Roncaglia deu um ronco
mais forte e abriu o placar para o Boca. Romarinho, de Palestina, não aquela
que vive em pé de guerra, mas a caipira e pacata cidade do interior paulista,
empatou para o Titemão. E agora José, Maria, João, o que se esperar do jogo
final entre os dois na Libertadores?
Para os bosteros, e
esse é mesmo um dos nomes que se dá a torcida do Boca, vale o 7º título da
bagaça, e a igualdade contra el rival Independiente em número de Libertas. Para
los gambazeros, nome dado pelos rivais, é a chance de ganhar logo esta caceta e
deixar os “antis” que se tornaram uma instituição quase maldita para os
corintianos.
Só que o futebol, além
de terra de estatísticas, números e palpitagem, é terreno fértil para a gozação
e o humor. E nessas semanas decisivas de jogos, uma camisa estilo pizza, mezzo a mezzo, ressuscitou da última
curva da memória. È a fatídica camisa meio Corinthians, meio Boca, feita nos
anos 2000, para a final da edição do torneio continental, decidido entre
Palmeiras e o time azul e ouro.
E o amigo, que sabe
juntar 1 mais 1 e fazer 2, deve estar se perguntando: se o Corinthians vive só
de Corinthians, que mística de araque é essa de brotar um manto alvinegro
dividido ao meio? Alguém ai já viu camisa dividida do Palmeiras, Santos ou São
Paulo?
Quem tem a tal iguaria
guardada em casa, deve estar querendo esconder os vestígios do crime, tacando
fogo, fazendo despacho. Só que o mais divertido ia ser ver um corintiano cabra
macho usando uma dessas durante essa semana, sem medo de ser feliz.
A camisinha da discórdia
Vira
a página
Enquanto roe as unhas e
aguarda, o parmerense aguarda a quinta-feira chegar, para encher o Chiqueirão
de Barueri e ver se sai a zica e a fila de títulos. E no primeiro jogo da final
da Copa do Brasil, contra os verdes do Paraná, uma novidade: Dona Globo vai
transmitir a partida, depois que a Carminha e Cia pararem de berrar, às 21h50.
E seu Santos, que anda
ainda meio deprê, com ares de maresia e ressaca das bravas, e seu São Paulo,
que essa semana teve um Leão ferido nas terras tricolores de Coroné Juvenal, o
negócio é pensar no Brasileiro e dar um jeito na casa, que anda precisando de
arrumação.
Amanhã, o Tricolor, que
volta a ter Milton Cruz no banco, pela nonagésima vez, vai até Minas, uai!
encarar o líder Cruzeiro. O Náutico recebe o Fluminense e o vice-líder, Vasco,
que tem uma tara pelo 2º lugar, prepara uns bolinhos de bacalhau estragados
para a Macaca da Ponte Preta.
E no domingis, tem clássico
entre a Purtuguesa, quem diria, Juaquim, o time paulista mais ajeitadinho do
torneio até agora, com o Santos. O Coxa bate de frente com o Sport, e o Bahia,
oxente! quer dar uma rasteira de capoeira no Internacional.
O Framengo, que não
sabe se vai pra lá ou vai pra cá, pega o novo lanterninha, o Atlético-GO,
enquanto o Parmera, com um time meio titular, meio reserva, meio cabeça de
bagre, tenta não dar vexame e ganhar a primeira vez na competição, diante do
Figueirense. Fechando a bagunça, o Grêmio, o gaúcho da fronteira, tchê! vai de
bombacha e chimarrão pra cima do Galo Mineiro, que agora tem inté dente, sô!