sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tempo de dourar, pratear e bronzear





É tempo de Olimpíadas, minha gente. Aquele evento que se aprende na escola, que veio lá da Grécia Antiga, nomeado de Jogos Olímpicos, por séculos proibido, mas que, desde 1896, pelas mãos e cabeça do Barão de Coubertin, ressurgiram como um dos grandes acontecimentos esportivos da humanidade.

E a edição 2012, como todo mundo já sabe, rola na terra da realeza inglesa, da Dona Betinha e Cia, com toda a pompa e circunstância que Londres, mesmo com cara cinzenta e chuvosa a maior parte do ano, vai oferecer. No balaio de 205 países participantes, o Brasil, que historicamente não apresenta resultados de saltar do sofá, como um 1º, 2º ou 10º lugar, embarcou com a caravana verde e branca de cerca de 200 atletas.

E fora as modalidades que se espera algo bom, como o vôlei de praia, vôlei, judô, natação, hipismo, salto com vara (ao Fabiana Mürrer) e à distância (ao Maureen Maggi), quem sabe, a maldição futibolesca não termina neste ano maluco, na qual muitas coisas incomuns vêm acontecendo nos gramados. O Brasil nunca dourou o peitinho tanto no futebol feminino quanto masculino.

As mulheres, encabeçadas por Marta e Cristiane, iniciaram bem sua caminhada, mandando 5 a 0 em Camarões. A coisa fica preta quando se fala nos EUA das mulheres, com a boazuda Hope Solo defendendo a meta do Tio Sam. Na edição de Pequim, em 2008, as brazucas voltaram com a prata de colar, e as americanas, douradinhas, douradinhas.

Já para os homi, a situação é mais incomoda, pois a estrutura e o dinheiro do futebol masculino no país é um Golias perto do Sansão feminino. Há 60 anos, a Seleção Olímpica de futebol tenta marcar esse gol dourado, mas não vai. E olha que nego de calibre já tentou, como Pelé, Zico, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.

Para esta ocasião, e no comando ma o menos de Mano Meneis, o Brasil levou na bagagem um dos melhores times das 12 seleções concorrentes, mas isso não significa muito sem organização e vontade. A boa é que a Argentina não se classificou, o que dá uma facilitada. Oscar, Damião, Marcelo, Hulk, Thiago Silva, Ganso e é claro, o menino Neymar, que joga pra baralho, mas tem aquele defeitinho do cai-cai, do rebola-bola muitas vezes desnecessário e um eginho de encher balão.

Logo na estreia, parecia tudo beleza, quando abriram 3 a 0 diante do Egito. E neguinho patriota de cego, tipo um Galvão baba ovo, já foram se empolgando e pedindo 7, 10, 12 a 0. Mas o Egito, meio faraó, meio árabe, fez 2, e por pouco, não melou o doce da 1º vitória.


Vamos pular, vamos pular, vamos pular!


A chance é grande de o ouro inédito pintar, mas é bom ter cautela e baixar um pouco o topete. O que não vai pintar, e é bom o amigo relembrar, é que Londres 2012 está sendo transmitida, com exclusividade em rede aberta, pela Record, glória a Deus. A Globo vai passar apenas imagens dos jogos e das competições. A cobertura graúda do grupo fica por conta do Sport TV.

Hora do 13

Sorte pra uns, azar para outros, o 13 está pintando no Campeonato Brasileiro, que numa rodada dá animo, na outra é uma desgraça só. E os 6 representantes paulistas estão seguindo à risca esse figurino.

O São Paulo, Jesuis amado, que levou fogo do Dragão Goiano, tomando 4 gols no 1º tempo, com 3 zagueiros, tenta curar a mágoa e a ressaca pra cima do Flamengo, que se ajeitou com Dorival Júnior, mas precisa dar uma faxinada na casa, que anda uma zona. O Tricolor deve ter a volta de Rogério Cênico, que vai precisar de muita arte para por garra e turbinar o sangue do povo bipolar (vira do jogo bom para o mal em 5 minutos) do time do Ney Frango.

O Palmeiras, que parecia que ia depois da boa vitória contra o Náutico, acabou não fondo, e mesmo jogando bem, levou 2 acarajés na cara do Bahia, que estreava na área técnica Caio Harry Potter Júnioe, e com bastante pimenta. Na boca da Degola, na 16º posição, o desafio de domingo é encarar o Cruzeiro em Minas, com o Celsão Roth num balança, balança, e vai saber se não cai.

Já o Corinthians, que anda subindo pelas tabelas, vai à terra baiana, medir forças e equilibrilidade contra o Bahia. E na coisa feia da classificação, a Zona do Adeus, o Santos, que dureza, tem duelo paulista contra a Ponte Preta, que ainda ta na boa.

Fechando a 13º rodada, a Purtuguesa, que não anda desprezando um empate aqui, outro acolá, recebe o Náutico, com bolinho de bacalhau estragado, para garantir 3 pontinhos, ora pá. 

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