sexta-feira, 10 de agosto de 2012

É dura a coisa




A saga olímpica vai chegando ao fim, e neste domingo, a tocha olímpica e todo o espírito dos jogos vaza de Londres, e se tudo der certo, mas se der errado também, o negócio todo desembarca no Rio de Janeiro em 2016. E como era previsto, a participação brasileira, com sua delegação bem grande de 250 atletas, vai ser modesta, assim como na China, em 2008.

Até o momento, os verde-amarelos se encontram na 23º colocação (são 205 países), com 2 ouros, 2 pratas e 7 bronzes. O Brasil, país tropical que é, está seguindo à risca sua vocação e pegando sempre um bronze.
Do que nos resta de chance de medalha, podem pintar mais algumas douradinhas até o domingon. Neste sábado, às 11h da matina, tem Brasil x México no futebol masculino, e a maldição da medalha de ouro pode acabar. Em um ano, que para os maias é o fim do mundo, o Curintia ganhou a Libertadores, o Parmera foi campeão, e o Galo é líder do Brasileiro, porque não?

A única coisa ruim de se ganhar o ouro, é a permanência do Mano Meneis, com sua cara de fuinha e seu estilo maneis de ser.

Ainda com chances de douradinha, teremos no vôlei feminino Brasil x EUA, e se os homi do Bernardinho vencerem a Itália na semi, pode pintar dobradinha no saque viagem e bloqueio. E no boxe, que beleza, Esquiva Falcão se garantiu na final dos pesos médios, e seu irmão, Yamaguchi, pode se garantir também na finalíssima dos meio-pesados, e trazer para o pai deles, o lendário Touro Moreno, 2 ouros para o Dia dos Pais.

Com todas essas medalhas, o Brasil alcança 16 medalhas nos Jogos de Londres, 1 a mais do que em Pequim. O detalhe cruel é que os gastos do Comitê Olímpico Brasileiro para a preparação dos atletas, chega a ser equivaler a dos EUA. A diferença é que lá, se trabalha a base desde sempre, os atletas competem em alto nível desde a escola e a faculdade, e aqui, bem, aqui quem leva um ouro é quase uma surpresa, um milagre estranho de gente que luta para se manter com os esportes que não seja o futebol.

O Brasil está a mil léguas de se tornar uma potência olímpica, e os Jogos do Rio, infelizmente, não devem causar essa revolução que muita gente anda soprando aos 4 ventos.



Para os atletas que não são do futebol, a coisa é dura

Fuleragem

Mas voltando para a terra do futibó, carnaval e bundinha de fora, o Campeonato Brasileiro vai chegando na curva da virada de turno. Vai começar a 16º rodada, e a paulistada anda daquele jeito, meio pra cá, meio pra lá.

O Santos, que venceu bem o Cruzeiro por 4 a 2, recebe o Atlético-GO, que ta lá em baixo, mas anda encardido e retrancado que só. Na última quarta-feira, beliscou um 1 a 1 contra o Corinthians, em pleno Pacaembu. A saga peixeira continua, apostando em meninos mesmo (Victor Andrade, 16 e Felipe Anderson, 18) para sair do buraco.

Ainda neste sábado véspera de dar aquele abraço no paizão, o Sport recebe o Figueirense, o Bahia preparou o arerê para ganhar do Cruzeiro em Salvador, e o Flamengo, essa gracinha, joga contra o Náutico em Volta Redonda.

E no Dia dos Pais, com aquele almoço sonífero e pesado, o São Paulo, em 6º, trava outro duelo pelo G-4 contra o Grêmio. No primeiro duelo pela Zona da Libertadores, o Tricolor perdeu para o Fluminense, por 2 a 1. O Internacional recebe a Ponte Preta com um chimarrão estragado de boas vindas, e a pancadaria pela liderança vai comer solta no duelo entre o Galo, sô! e a Caravela vascaína.

Já o Titemão, no meio da tabela, vai a Curitiba, enfrentar o Coritiba, que anda num namoro forte com a parte de baixo, em 15º.

Fechando a rodada, e a azia do frango com macarrão, maionese, cerveja e churrasco, o Parmera, belo! que venceu a 1º fora de casa, contra o Botafogo, faz mais uma partida contra os cariocas, dessa vez contra o Fluminense. E o Bota, com Seedorf e tudo, vem para São Paulo, enfrentar o vira e o fado da Purtuguesa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário