O calor é uma constante na vida dos rio-pretenses, mas na do tenista tcheco Jaroslav Pospsil, atual nº 207 do ranking da ATP, é um grande obstáculo durante sua participação no BVA Open, apesar de ele já ter disputado torneios na América do Sul. “ É a minha primeira vez no Brasil. Cheguei quinta à noite e na sexta fiz só um treino, pois fiquei mal com tanto calor” comentou o tenista da República Tcheca,que bem humorado, revelou que precisaria comprar urgentemente um protetor solar para não parecer um tomate no fim do torneio.
Jaroslav está acostumado a treinar em quadras fechadas por conta do frio intenso de seu país, e segundo ele, não existiria outro lugar no mundo em que ele pudesse praticar o tênis, que o acompanha desde os 6 anos de idade. “Apesar de a República Tcheca não ser uma das potências do tênis, não me vejo treinando em outro lugar do que minha terra natal”.
Pospsil, que alcançou a melhor colocação de sua carreira, ao chegar ao 103º lugar, conta que esse resultado veio graças à campanha no ano passado, quando ele chegou às finais de alguns Challengers. “Esse ano não tem sido bom para mim, apesar da melhor colocação na ATP da minha história no tênis profissional, que começou aos 19 anos”.
Ao lado do argentino Diego Junqueira e do brasileiro Ricardo Mello, o theco é um dos tenistas com mais experiência do Challenger, com 30 anos. Apesar de muitos considerarem essa idade alta para um atleta, ele não se intimida e garante que está em forma e com muita disposição para continuar jogando por muito tempo. “Mesmo vindo de uma temporada não muito boa, acredito que a experiência pode ser minha aliada para que eu chegue longe no torneio”.
Sobre a qualidade dos adversários e favoritos ao título, Pospsil é categórico. “Eu conheço a maioria dos caras que vão jogar aqui e nos encontramos sempre em torneios ao redor do mundo. É como se fosse uma grande família de tenistas, e o nível é muito equilibrado. Tirando os top 10 do mundo, entre os 200 melhores é tudo muito nivelado e não dá para apontar favoritos”.
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