sexta-feira, 29 de junho de 2012

1 a 1




Roncaglia deu um ronco mais forte e abriu o placar para o Boca. Romarinho, de Palestina, não aquela que vive em pé de guerra, mas a caipira e pacata cidade do interior paulista, empatou para o Titemão. E agora José, Maria, João, o que se esperar do jogo final entre os dois na Libertadores?
Para os bosteros, e esse é mesmo um dos nomes que se dá a torcida do Boca, vale o 7º título da bagaça, e a igualdade contra el rival Independiente em número de Libertas. Para los gambazeros, nome dado pelos rivais, é a chance de ganhar logo esta caceta e deixar os “antis” que se tornaram uma instituição quase maldita para os corintianos.

Só que o futebol, além de terra de estatísticas, números e palpitagem, é terreno fértil para a gozação e o humor. E nessas semanas decisivas de jogos, uma camisa estilo pizza, mezzo a mezzo, ressuscitou da última curva da memória. È a fatídica camisa meio Corinthians, meio Boca, feita nos anos 2000, para a final da edição do torneio continental, decidido entre Palmeiras e o time azul e ouro.

E o amigo, que sabe juntar 1 mais 1 e fazer 2, deve estar se perguntando: se o Corinthians vive só de Corinthians, que mística de araque é essa de brotar um manto alvinegro dividido ao meio? Alguém ai já viu camisa dividida do Palmeiras, Santos ou São Paulo?

Quem tem a tal iguaria guardada em casa, deve estar querendo esconder os vestígios do crime, tacando fogo, fazendo despacho. Só que o mais divertido ia ser ver um corintiano cabra macho usando uma dessas durante essa semana, sem medo de ser feliz.

A camisinha da discórdia 


Vira a página

Enquanto roe as unhas e aguarda, o parmerense aguarda a quinta-feira chegar, para encher o Chiqueirão de Barueri e ver se sai a zica e a fila de títulos. E no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra os verdes do Paraná, uma novidade: Dona Globo vai transmitir a partida, depois que a Carminha e Cia pararem de berrar, às 21h50.

E seu Santos, que anda ainda meio deprê, com ares de maresia e ressaca das bravas, e seu São Paulo, que essa semana teve um Leão ferido nas terras tricolores de Coroné Juvenal, o negócio é pensar no Brasileiro e dar um jeito na casa, que anda precisando de arrumação.

Amanhã, o Tricolor, que volta a ter Milton Cruz no banco, pela nonagésima vez, vai até Minas, uai! encarar o líder Cruzeiro. O Náutico recebe o Fluminense e o vice-líder, Vasco, que tem uma tara pelo 2º lugar, prepara uns bolinhos de bacalhau estragados para a Macaca da Ponte Preta.

E no domingis, tem clássico entre a Purtuguesa, quem diria, Juaquim, o time paulista mais ajeitadinho do torneio até agora, com o Santos. O Coxa bate de frente com o Sport, e o Bahia, oxente! quer dar uma rasteira de capoeira no Internacional.

O Framengo, que não sabe se vai pra lá ou vai pra cá, pega o novo lanterninha, o Atlético-GO, enquanto o Parmera, com um time meio titular, meio reserva, meio cabeça de bagre, tenta não dar vexame e ganhar a primeira vez na competição, diante do Figueirense. Fechando a bagunça, o Grêmio, o gaúcho da fronteira, tchê! vai de bombacha e chimarrão pra cima do Galo Mineiro, que agora tem inté dente, sô!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vai afinar....





A volta dos que não foram está de volta, só para embolar cabeça, e é claro, manter aquela linha de que sem humor e uma pitada de graça, o esporte se torna tão chato e quadrado quanto uma prova de álgebra. Por isso, um salve para o pessoal fabuloso do Sem Paulo, que vai ficar mais um ano sem conquistar a inédita Copa do Brasil, e ao pessoal topetudo do Santos, que anda fazendo mamadeira para acalmar menino Neymar.

Os paulistas sobreviventes da bagaça são, quem diria, o Corinthians, que após 10 tentativas, acertou o tiro e se garantiu na final da Libertadores, e o Palmeiras, que desde a final do Paulisteca 2008, não sabia o que era  nem decisão em torneio de bocha.

 Nas finalíssimas, o Titemão vai encarar El Boca Jrs, hexacampeón da Liberta, e tentar acabar com o bullyng futebolístico que sofre desde 1910, e ver se agora, liberam o passaporte para o pessoal da Fiel. Tem muita gente de outros times, rogando praga, e com dor no cotovelo, dizendo que é a disputa do Boca x Meia Boca. Será?

E em tempos de Rio +20, o Parmera, belô, faz o duelo ecologicamente correto com o Coritiba. Revanche contra os “pé vermelho do Paraná”, que em 2011, fizeram o Verdão de cá voltar pra casa com 6 a 0 na cabeça. Felipones, Murtosa e Valvídia, El trio bigodón, já marcaram horário no barbeiro, para deixar as taturanas bem lustradas para os jogos decisivos.




Chegou a hora de Corinthians e Palmeiras mostrarem se, afinal, vão afinar, ou fazer a alegria de suas torcidas, e a inveja dos rivais, que já decoraram o discurso dos tricampeões do passado, e não querem ficar por baixo da carne seca.

Mas enquanto Libertadores e Copa do Brasil não vem, seu Brasileirão já começou, a 0,5 k/m para a paulistada. Amanhã, começa a 6º rodada da brincadeira, com Portuguesa x São Paulo. Para o time de Coronel Juvenal, que manteve Mestre Lion no descomando tricolor, é o que tem pra hoje, assim como para a Maria e o Joaquim do Canindé.

Domingo, tem Dérbi no Pacaembu. O Ùltimão, com a lanterninha na mão, recebe o Parmerão, 18º na tabela. E o futebol é um negócio tão doido, que o clássico dos hoje rebaixados, pode ser o dos campeões em breve. E o Peixe, que abre a zona dos desesperados, recebe o Coxa. Tio Muricy já avisou as crianças e os vovôs peixeiros: aqui é trabalho e quero título brasileiro.

Fechando a rodada, o Vasco, líder da zoeira, recebe o Cruzeiro, do professor Celsão Roth. O Atlético-MG, com Ronaldinho e Mestre Cuca, encara o Náutico, enquanto o Grêmio, do pofesô, quer afogar as magoas no Flamengo pode to be pode não to be de Joel Santana.

O Figueirense duela contra o Bahia. O Botafogo, contra a Ponte Preta. Sport x Internacional e Atlético-GO x Fluminense encerram a domingueira redonda.